segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

A Moral em Kant

De acordo com Kant, o mesmo “querer” pode ser determinado quer moralmente quer por uma faculdade do desejo. Se por meio desta se age em função de um interesse ou inclinação (cujo apuramento pode envolver uma boa ou má formação da vontade), já no caso de uma determinação moral do querer, age-se, não por desejo, mas por dever.

Esta moral kantiana baseia-se num princípio formalista: o que interessa na moralidade de um acto é o respeito à própria lei moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio acto. Uma boa vontade, guiada pela razão age em função de um imperativo categórico.

Imperativo Categórico que ordena uma acção como objectivamente necessária por si mesma, sem qualquer relação com qualquer outra finalidade. É uma exigência interior da razão. As acções só são moralmente boas se satisfazem os critérios formais do imperativo categórico. Tem que ser constituídas de uma forma que possam ser válidas para todos os seres humanos. A Vontade deve ser racional, pura e não pode ser sensível.

“Age apenas segundo aquelas máximas através das quais possas, ao mesmo tempo, querer que elas se transformem numa lei geral”.
“” LEVANTAMENTO DOS TEXTOS DE ”EMANUEL KANT”

Grupo”A”
Joaquim Pereira
Maria de Jesus Pereira
Pedro Santos
Pedro Esteves
Ana Paula Martins
Daniel Dias




Capa da obra de 1781

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