segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natal para o mundo Inteiro

Natal para Todos.
Com um pensamento naqueles que nada têm



Quando imagino o céu cheio de luz
Iluminando aquela cabana, distante em Belém
Toda criança me lembra Jesus.
Toda mulher é Maria também!






Surpresas no Natal
Ano Novo com dinheiro

Saúde especial
E paz o ano inteiro


Para ti um Santo Natal
Repleto de muito amor e paz...

Os seres vivos e o ambiente


A terra é o único planeta do Sistema Solar com características que permitem a existência de vida, tal como a conhecemos. Essas características resultantes da sua dimensão e distância ao sol, são a temperatura amena, a atmosfera protectora e rica em oxigénio, a água no estado líquido, o solo e a radiação solar.

É a radiação solar que transporta a energia que as plantas usam para a produção das substâncias que as compõem – fotossíntese. As plantas por sua vez servem de alimento a outros organismos, e assim sucessivamente. Ou seja, os seres vivos dependem das características físicas e químicas do ambiente – factores abióticos -, mas também da existência de outros seres vivos – factores bióticos -, com os quais se relacionam.

Ao conjunto formado pelo meio biótico, meio abiótico e relações que se estabelecem entre ambos designa-se ecossistema.





Ecossistema
meio biótico-----------meio abiótico



Joaquim Pereira

A Moral em Kant

De acordo com Kant, o mesmo “querer” pode ser determinado quer moralmente quer por uma faculdade do desejo. Se por meio desta se age em função de um interesse ou inclinação (cujo apuramento pode envolver uma boa ou má formação da vontade), já no caso de uma determinação moral do querer, age-se, não por desejo, mas por dever.

Esta moral kantiana baseia-se num princípio formalista: o que interessa na moralidade de um acto é o respeito à própria lei moral, e não os interesses, fins ou consequências do próprio acto. Uma boa vontade, guiada pela razão age em função de um imperativo categórico.

Imperativo Categórico que ordena uma acção como objectivamente necessária por si mesma, sem qualquer relação com qualquer outra finalidade. É uma exigência interior da razão. As acções só são moralmente boas se satisfazem os critérios formais do imperativo categórico. Tem que ser constituídas de uma forma que possam ser válidas para todos os seres humanos. A Vontade deve ser racional, pura e não pode ser sensível.

“Age apenas segundo aquelas máximas através das quais possas, ao mesmo tempo, querer que elas se transformem numa lei geral”.
“” LEVANTAMENTO DOS TEXTOS DE ”EMANUEL KANT”

Grupo”A”
Joaquim Pereira
Maria de Jesus Pereira
Pedro Santos
Pedro Esteves
Ana Paula Martins
Daniel Dias




Capa da obra de 1781

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Os Telemóveis

Telefone celular ou telemóvel


Um telefone celular ou telemóvel é um aparelho de comunicação por ondas electromagnéticas que permite a transmissão bidireccional de voz e dados utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA.


Um dos primeiros telemóveis



Aparência exterior

O telefone celular é composto: caixa de Plástico rígida em cor pré-definida, microfone microscópio; altifalante, mostrador de cristais ou plasma; teclado; antena; bateria; placa de circuitos. O teclado é composto por numeração e abecedário. Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas electromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80, com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90: GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adopção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos), presente nas tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1xRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90, como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como HSDPA, HSPA e HSUPA . E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).

Em Portugal. Estes equipamentos são designados por "telemóvel", uma simplificação de "telefone móvel". Este termo apareceu quando o sistema de telefonia móvel apareceu em Portugal em finais dos anos 80 pela mão dos CTT/TLP (operador único de telecomunicações, na altura), que baptizaram este serviço (assente na tecnologia analógica AMPS) de "Serviço Telemóvel". O termo ganhou popularidade quando a segunda geração apareceu em Portugal em 1992: isto porque os CTT/TLP decidiram autonomizar os serviços de telefonia móvel criando a TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais S.A., que iria utilizar e o termo "telemóvel" para designar os equipamentos e não o serviço.
Hoje no mundo da globalização ninguém pode passar sem telemóvel.
Em Portugal, os telemóveis já ultrapassou os 100%, ou seja, existem mais equipamentos que habitantes portugueses. Devido a estes números, os operadores tentam fidelizar os seus clientes através de novos serviços, sobretudo de comunicação de dados, com destaque para o acesso móvel à Internet através de telemóvel
Chamadas de vídeo. As chamadas de vídeo, à semelhança das videoconferências, permitem ao emissor e ao receptor comunicar face-a-face em tempo quase real.

Acesso à Internet

Umas das novidades dos telemóveis de Terceira Geração é poderem (quando equipados para tal) aceder à Internet. Tal como um computador, um telemóvel poderá aceder ao e-mail, aos chats e a outros sítios da Internet.


Telemóveis da 3.ª e 3,5.ª geração


Joaquim Pereira

Quadratura do Círculo


Podcasting é uma forma de publicação de arquivos de média digital (áudio, vídeo, foto, pps, etc...) pela Internet, através de um Feed RSS, que permite aos utilizadores acompanhar a sua actualização. Com isso, é possível o acompanhamento e/ou download automático do conteúdo de um Podcast.
A palavra "podcasting" é uma junção de
iPod - marca do aparelho de média digital da Apple de onde saíram os primeiros scripts de podcasting - e broadcasting (transmissão de rádio ou tv). A série de arquivos publicados por Podcasting é chamada de Podcast. O autor (ou a autora) de um Podcast é chamado(a) Podcaster.































Pergunta n.º 3

A quadratura do círculo é um problema de matemática que já vem do tempo da Grécia antiga e ainda não tem solução. É o caso do programa de televisão portuguesa que ouvimos em que quatro pessoas, um dele é mediador e os outros três tem opções políticas diferentes, que debatem temas da actualidade nunca chegando a solução alguma.

Pergunta n.º 4


Estes programas, no meu pondo de vista, têm interesse, porque levam ao público temas actuais da sociedade portuguesa, mas também da conjuntura internacional. A linguagem que utilizam dá para que todos possam compreender, e prende-nos ao pequeno ecrã.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Desafio ao Multiculturalismo

Comentário: Ao texto do Prof. Dr. Adriano Moreira
ao" Diário de Noticias"
Até ao dia 24 de Abril de 1974, Portugal sempre viveu uma época de imperialismo.
Isto deve-se ao facto dos nossos antepassados procurarem novas paragens por esse mundo desconhecido e, dentro da maneira de ser dos portugueses, fomos considerados um povo multiculturalista.
Nesta época todos os territórios colonizados (Angola, Moçambique, Índia, Cabo-Verde, São-Tomé e Príncipe, Guiné," povo Maubere de Timor e Chineses de Macau") viviam e conviviam pois tanto os Portugueses de Portugal como os portugueses destas colónias, tinham que pedir autorização para se deslocarem a qualquer outro país, ou colónia do domínio português. Isto deve-se ao Fascismo, onde o professor Adriano Moreira foi Ministro do Ultramar.
Em alguns destes territórios, existiam guerras fomentadas por alguns países, que então em meados do século XX tinham inveja de um país tão pequenino como o nosso ainda dominar uma grande parte do mundo. Também a Espanha vivia a era do Franquismo, derivado a estes dois regimes, era difícil a entrada de imigrantes de outros países, porque havia um forte controle nas fronteiras.

Já a França que depois de uma guerra inútil na Argélia, acabou por dar a independência e muitos argelinos então considerados franceses de origem argelina, vieram para França, assim como os Portugueses e Espanhóis, que fugiam uns para não irem a guerra, outros à procura de melhores condições de vida. A Inglaterra por sua vez já tinha gente vinda da Índia e do Paquistão.

Com a queda do fascismo em 1974 Portugal deu a independência aos territórios de África e muita gente que vivia lá como portugueses não sentiram segurança, e regressaram a Portugal. País que muitos não conheciam, (brancos, negros, mestiços, indianos de origem moçambicana) e assim Portugal tornou-se um país multicultural.

Com a queda do franquismo em 1976, tanto Portugal como a Espanha seguem uma linha democrata e aderem à União Europeia em 1986, com a abertura das fronteiras, e com fim do regime comunista no leste europeu, deu-se uma invasão de imigrantes, vindo de todos os cantos do mundo, sem que as autoridades tivessem um controle, alguns até com cadastro policial, vieram trabalhar nos grandes empreendimentos que Portugal estava a realizar. (Expo 98, estádios para o Europeu de Futebol, assim como novas vias de acesso às cidades).

Mas um dos maiores problemas foi a falta de integração dessas comunidades principalmente as Africanas e as de etnia cigana, na sua maioria pessoas analfabetas, e sem falarem o português, o que as leva a ter problemas na integração da sociedade.

Já os imigrantes vindos dos países do leste são integrados com muita facilidade assim como a comunidade brasileira que não pára de chegar ao nosso país.

Nos últimos anos com a vinda de chineses, está-se a criar mais uma comunidade, e essa aumenta de dia para dia, sem darmos conta.

No momento em que existe uma crise económica é preciso que a União Europeia estude medidas, para que não venham a acontecer distúrbios como aqueles que recentemente aconteceram em França.

Aqui o professor Adriano Moreira tem razão, quando fala num debate europeu, a fim de se arranjarem soluções como: fazer leis que protejam os imigrantes que estão cá e existência de maior vigilância policial, para evitar a entrada de mais clandestinos.

Os nossos governantes nos últimos anos têm feito muito para a integração dos imigrantes desde habitação com o mínimo de condições que muitos acabam por destrui-las, como é o caso da etnia cigana que não sabe viver em comunidade, chegando mesmo haver confrontos com outras raças, muitos desses confrotos são por causa da venda de droga, um mal que veio do século XX e continua no século XXI. O outro problema é as guerras como a que aconteceu nos Balcãs, e agora em alguns países africanos, que levam à deslocação de milhares de pessoas para outros países e que muitas vezes já não votam ao país de origem, e passado algum tempo, acaba por haver confrontos multirraciais que chegam por vezes a guerras fundamentalistas e religiosas.

É este o mundo em que vivemos. Por mais que queiramos fazer, nunca vai haver paz, o desemprego e a má distribuição da riqueza, fazem com que as segundas gerações dos imigrantes nunca sintam integrados com segurança na sociedade, por isso vão sempre existir conflitos raciais.

Joaquim Pereira
C.P. U.C. 4 Novembro 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pintores realistas

Jean-Baptiste Camille Corot (26 de Julho de 1796 – 22 de Fevereiro de 1875) foi um pintor realista francês.
Filho de uma família de comerciantes abastados, Jean-Baptiste Camille Corot, teve uma infâcia confortável e estável, tendo trabalhado numa loja do pai. Corot fez seus estudos na cidade de Rouen, onde foi hospedado pela família Sennegon, uns vendedores de tecidos, amigos do seu pai.
Denis Sennegon casou-se com a irmã de Camille Corot, Annette-Octavie








Millet (4 de Outubro, 1814– 20 de Janeiro, 1875) Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais.
Junto com
Courbet, Millet foi um dos principais representantes do realismo europeu surgido em meados do século XIX. Sua obra foi uma resposta à estética romântico, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras.
Millet era filho de um latifundiário, nascido na vila de
Gruchy, em La Hague, na Normandia. Recebeu suas primeiras aulas de pintura em 1834, no estúdio dos pintores Paul Dumouchel, Jérome Langlois e Chevreville, em Cherbourg. Mudou-se depois para Paris, em 1838, onde continuou sob a orientação do pintor Paul Delaroche, dedicando-se a estudar os grandes mestres do Louvre, principalmente Giorgione, Michelangelo e Poussin. O início de sua carreira como artista foi muito difícil. Precisava ganhar a vida pintando quadros a pastel no estilo rococó.
Após 1840, decide abandonar o Academismo e fica sob a influência de
Daumier. Nessa época consegue se apresentar pela primeira vez no Salão de Paris e conhece os pintores Théodore Rousseau e Constant Troyon, que o influenciaram a mudar-se para o campo. Ele acabou indo para o povoado de Barbizon. Lá viveria toda a sua vida, longe da cidade que detestava e pintando seus célebres quadros de camponeses, que tantas críticas despertaram entre os conservadores franceses. Em 1849 abdica definitivamente de Escola de Barbizon para se dedicar por inteiro às suas representações de trabalhadores rurais das mais diversas áreas.
Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais para alguns, exageradamente piegas para outros, mas a verdade é que as obras de Millet em nenhum momento suscitaram indiferença. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. Alguns temas eram tratados talvez com um pouco mais de sentimentalismo do que outros. No entanto, é nos pequenos gestos que se pode descobrir a capacidade de observação deste grande pintor. Exemplo disso é sua famosa tela Angelus (1859), hoje no Louvre.



Charles-François Daubigny (Paris, 15 de fevereiro de 1817 - 19 de fevereiro de 1878) é um dos alunos da Escola de Barbizon e considerado um importante precursor do Impressionismo.
Daubigny nasceu em uma família de pintores e foi introduzido à arte por seu pai, Edmond François Daubgny, e também por um tio, o miniaturista Pierre Daubigny.
Foi fortemente influenciado pelo movimento realista realizado entre 1830 e 1870 na vila de Barbizon (perto da Floresta de Fontainebleau, na França) - a "escola de Barbizon" - tornando a natureza o assunto principal de suas obras. Seus melhores quadros foram pintados entre 1864 e 1874, e consistiam em sua maioria de cenários cuidadosamente definidos com árvores, rios e alguns patos.





Gustave Courbet (Ornans, 10 de Junho de 1819 — La-Tour-de-Peilz, 31 de Dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação directa. Esta busca da verdade é transpostapara a tela em pinceladas espontaneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.






Giovanni Fattori (Livorno, 6 de Setembro de 1825 - Florença, 30 de Agosto de 1908) foi um pintor italiano.
Sua obra domina a produção artísitca so século XIX na Itália. Aluno da Academia de Belas-Artes de Florença entre 1846/48, Fattori tornou-se, em 1855, promotor do movimento dos Macchiaioli (os tachistas, jovens contestadores da tradição neoclássica e romântica). Reunidos no Café Michelangelo de Florença, o grupo incluía, além do próprio Fattori, Serafino de Tivoli,
d'Ancona e Puccinelli.
Seu protesto aparece como uma revolução libertadora que reclamava o direito à realidade, à luz, à emoção direta sobre a natureza. Abandonou então o estilo acadêmico em benefício da liberdade de expressão. Assim, substituiu os grandes quadros de batalhas (como O campo italiano após a batalha de Magenta, de 1861) por cenas da vida militar, cheias de potência e rudeza insólitas na época e por paisagens.
Em 1875 foi para Paris, onde ficou admirado com os impressionistas, sem desviar-se, contudo, de seu caminho artístico. O tachismo serviu ao seu temperamento: permitiu-lhe animar e dramatizar os vastos espaços e conciliar a estrutura da superfície pictórica com a fugacidade da emoção.
Pintor de força totalmente itálica, Fattori soube ligar, em suas melhores obras, liberdade de toque, rigor de construção e solidez de matéria, fazendo assim uma síntese realista. Em sua independência, foi precursor do Impressionismo.



Anton Rudolf Mauve ( Zaandam 18 de setembro de 1838 — 5 de fevereiro de 1888) foi um pintor realista neerlandês cujo trabalho influenciou muito cedo o primo Vincent van Gogh
Mauve nasceu numa famíla de um pastor batista, que foi enviado a Haarlem um ano após o nascimento de Anton. Seu trabalho prematuro pode ser atribuído à escola Hague. Quando Mauve mudou-se para Laren em 1886, foi um dos fundadores da escola Laren, junto com Jozef Israëls e Albert Neuhuys.
Muito do trabalha de Anton mostra pessoas e animais ao ar - livre. Em seu passeio matutino no Rijksmuseum são vistos cavaleiros na costa do mar longe do espectador montando. Um detalhe não convencional - cavalos no primeiro plano - atestam seu compromisso com o realismo. E de fato ele é principalmente conhecido por pinturas de camponeses trabalhando nos campos, e especialmente cenas de pastoreio de ovelhas. Suas pinturas de rebanhos de ovelhas eram especialmente populares entre burgueses estadonidenses.

Textos e fotografias retirado da wikipedia
Joaquim Pereira
C.L.C. U.C. 7 Novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reflexão: Economias de Mercado e de Direcção Central


Ao estudar esta matéria das economias de mercado e de direcção central fiquei a compreender mais o mercado dos negócios do mundo em que vivemos, pois com a curiosidade, foi ver vários sites para compreender as duas vertentes de economia.
Economia de Mercado: É um sistema económico, político e social no qual os agentes económicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transacções são de natureza monetária. A Economia de Mercado, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades. Nesta economia o trabalhador recebe um ordenado pelo seu trabalho de produção sendo os lucros dessa mesma produção, para entidade patronal que por sua vez tem que pagar impostos ao Estado, assim como o trabalhador também devolve uma percentagem do seu ordenado, com o benefício de ter uma segurança social que lhe dá garantidas quando está doente ou na sua velhice ter uma reforma. Apesar de ser economia de mercado o governo acaba por ter interferência nessa economia, principalmente nos países do sul da Europa.

Na economia de mercado o empresário, emprega algum desses lucros na compra de nova tecnologia, a fim de rentabilizar a empresa com menos mão-de-obra, e poder obter mais lucros.

Economias de Direcção Central. É um sistema económico que assenta no exercício de todas as decisões de carácter económico por uma única entidade, o Estado. Este constitui-se, portanto, como a autoridade que fiscaliza toda a economia e todos os meios de produção, estipulando os salários, preços, maquinaria a utilizar, selecção de operários, clientes e fornecedores, colocando os objectivos a atingir os mínimos de produção (normalmente falseados pelas empresas). Estas condições geram uma situação irrealista e um profundo desequilíbrio económico. Como consequência deste regime de economia centralizada a qualidade decresceu, as quantidades declaradas muitas vezes são irreais e acumulam prejuízos devido à maquinaria e às matérias-primas utilizadas aos quais não é dado o uso adequado. Na economia de direcção central os trabalhadores estão sempre protegidos pelo Estado quer na saúde ou na educação, esta economia já pouco existe devido ao fim dos regimes socialistas (excepto a Republica da China e a Coreia do Norte).
Nos últimos anos a economia de mercado tem dado resultados negativos e que tem originado desemprego na zona da União Europeia, devido há importação de produtos do mercado asiático, ai os governos tem que intervir com meios que estejam ao seu alcance. Injectando dinheiro ou dando benefícios a esses empresários a fim de evitar prejuízos maiores, como seja o desemprego.
A isto poderemos chamar Economia Mista.

Joaquim Pereira S.T.C U.C 7
Novembro de 2008


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Desvantagens na exportação de lixo tóxico




1º Os custos com essa exportação para um país como o nosso que tem fracos recursos, não trazem vantagens. De qualquer maneira, o impacto também vai ser negativo para esses países, quer pela via de queima ou por aterros.

2º Os perigos que há com o transporte desses resíduos quer por via marítima em caso de acidente como aconteceu no mar da Galiza ou terrestre ao passar pelas cidades pode causar acidentes como já tem acontecido e põe em risco a vida dessas populações. Quando transportados de forma imprópria, por ocasião de vazamentos acidentais ou quando dispostos de forma inadequada, os resíduos tóxicos podem provocar sérios problemas de saúde e até a morte, e envenenar a água e o solo por vários anos.

Este foi o resultado do transporte de resíduos para outro país por via marítima.

Vinte anos após os primeiros escândalos de exportação de resíduos tóxicos para os países em desenvolvimento, como o demonstrou a trágica ocorrência na Costa do Marfim, o pesadelo continua apesar das medidas tomadas a nível internacional. E a este pesadelo acresce ainda o combate para pôr cobro a este tráfego, lucrativo e ao mesmo tempo assassino, nomeadamente entre Estados ACP e a UE.

Os danos são consideráveis, o cálculo realizado pelo Ministério da Saúde da Costa do Marfim enumerava 10 mortos, 69 hospitalizações e mais de 100 mil consultas médicas de pessoas intoxicadas pelas emanações destes resíduos tóxicos: 528 toneladas de um coquetel fatal à base de petróleo, sulfureto de hidrogénio, soda cáustica e fenóis. E isto sem que, em finais de 2006, tenha sido finalizado o cálculo do prejuízo total, que inclui igualmente a poluição dos lençóis freáticos, das águas da lagoa Ebrié, dos peixes e dos produtos agrícolas provenientes dos lugares contaminados, bem como as indemnizações devidas às vítimas e aos produtores em causa.

3º Não sabemos o que é feito com esse lixo, depois de exportado não sabe se há uma comissão científica para acompanhar todo o desenvolvimento da destruição desse lixo por isso mais tarde pode ser-nos prejudicial.

4º Ao não ser queimado no nosso país tem a desvantagem de não produzir energia através do calor que podia ser um factor útil para um país com escassos recursos energéticos como o nosso que procura alternativas ao petróleo (Pois gastaríamos alguns milhões de euros para fazer edifícios de raiz para a incineração desses resíduos, mas mais tarde era rentabilizado). Já há carros que andam com o óleo alimentar que depois de recolhido é valorizado e entregue as juntas de freguesia como foi o caso da Ericeira, se o exportassem ficaria a ser uma desvantagem para o nosso país.

.5º Ao ser exportado deixa de criar postos de trabalho em Portugal (nas empresas que fazem a recolha e escolha desse lixo e que enviam para queima aquele que não pode ser reciclado). E muito desse lixo tem aproveitamento após a sua reciclagem, muito dele para fertilizantes e outro para fazer novas peças ( caso dos produtos metálicos, que após a sua fundição).

RECEPÇÃO DE RESÍDUOS

Chegados às nossas instalações os resíduos são separados por tipologia e encaminhados para os Vazadouros, Aterros e Centros de Reciclagem apropriados.
A madeira, o papel/cartão, o vidro, o plástico são cuidadosamente separados (escolhidos) acondicionados e depois transportados ao centro de reciclagem, para a valorização, reutilização quando possível.

A sucata (metais, ferro, etc.) é transportada para o centro autorizado para a sua recepção e posteriormente encaminhada á Siderurgia.

Aos entulhos, lamas e terras é efectuada uma recolha selectiva, posteriormente são levados para o aterro de resíduos inertes correspondente.

Os lixos banais não valorizáveis estão sujeitos também a uma recolha mas indiferenciada em contentores que depois são encaminhados para a incineradora ou aterro sanitário.

6º Outra desvantagem é a burocracia necessária para essa exportação, implica uma espera prolongada de autorização o que pode ser também prejudicial devido ao tempo de demora em que o lixo fica a céu aberto, o que pode demorar meses. Ou então ser transportado clandestinamente sem documentação e sem segurança alguma.

As desvantagens de não exportar para os outros países o lixo, trás vantagens para o nosso. Cada um que trate o seu lixo, começando na nossa casa.

(Não metas à porta do outro aquilo que é prejudicial para ti)
Começa já a reciclar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Retrato Biográfico:A senhora Dona Hilária

Naqueles serões em que se reunia a pequena e média burguesia e a onde Macário tinha estado num desses serões, em casa da Sr.ª D. Maria da Graça.
Só que desta vez a reunião é em casa de Dona Vilaça e a onde Macário também foi convidado a estar presente. Nela também se encontravam as irmãs Hilária. A mais velha senhora que tinha sido aia da Senhora da Casa da Mina e por isso acompanhava nas festas da alta sociedade, tinha sempre relatos dessas festas para contar a sua história e que todos gostavam de ouvir. Ela era uma senhora de meia-idade com cabelos grisalhos, olhos azuis-claros com uma estatura acima média o seu vestuário deslumbrava perante os presentes nas festas para que era convidada, é uma mulher muito faladora e com uma voz serena quando relatava os acontecimentos que tinha presenciado nas casas da alta burguesia aquando acompanhava a senhora da Casa da Mina.

Foi o caso da primeira reunião em casa da Sr.ª D. Maria da Graça em que ela se apercebe dos olhares que Macário deitava a menina Luísa viu ali um homem apaixonado, conhecendo ela família Vilaça, comentou com sua irmã a pobre sorte do Macário.

Mas neste segundo serão em que Macário é convidado, onde também estava presente Dona Hilária e sua irmã, todos falam uns com os outros mas Macário só tem olhos para Luísa enquanto isso D. Hilária não tira os olhos daquele casal, onde se via um homem a morrer de amores pela sua dama, enquanto falavam Macário rolava com uma moeda de ouro em cima duma mesa Dona Hilária olhava para Macário, cochichando com sua irmã quando se ouve um alarido, pois a moeda que Macário estava ropiando tinha desaparecido pelo regaço de sua dama. Todos procuravam a moeda incluindo o beneficiado (padre) excepto Luísa que erguera para sacudir o seu longo vestido todo bordado, a senhora Hilária mantinha-se em pé sem tirar os olhos daquela donzela, por quem Macário era apaixonado. Todos procuram mas ninguém encontrou a moeda, mas também ninguém a ouviu o tilintar da moeda Dona Hilária com um olhar sereno observava o desfecho deste caso sabendo ela quem tinha ficado com a moeda, mas calou-se não fossem os convidados pensar que ela estava a fazer injurias, e assim terminou este serão pouco afortunado para Macário.

Certo dia foi Dona Hilária à loja do Sr. Francisco e encontrou-se por acaso com ele e contou-lhe que o sobrinho estava apaixonado pela filha de Dona Vilaça, aí o tio de Macário ficou zangado, porque dizia que tanto a filha como a mãe não passavam de umas ” rameiras” e que enquanto o sobrinho estivesses em sua casa ele, não ia deixar que ele casa-se com a menina Luísa. O tio Francisco comentou com Dona Hilária que mulher daquelas não entra na família.

Quando Macário pediu autorização ao tio para casar com a menina Luísa, o tio disse logo com um abanar de cabeça: não! E se mais alguma vez tocasse no assunto podia seguir a vida por conta própria. Macário revoltado com as palavras do tio saiu da casa com um bater de porta.
E tudo isto por causa da intrusa Dona Hilária uma grande bisbilhoteira.

No dia seguinte, depois de andar toda a noite na rambóia lá para os lados do Terreiro do Paço, Macário volta aos armazéns do tio Francisco e encontra D.ª Hilária a falar com ele e aí apercebe-se como o tio soube do romance que tinha com a menina Luísa. Começou a discutir com a senhora Dona Hilária e o tio, perante as ofensas do sobrinho, manda-o pedir desculpas o que Macário recusa. O tio, como pessoa de bem e conhecido como pessoa de respeito, manda Macário arrumar as seus pertences e sair de sua casa porque tinha manchado a sua honra. Dona Hilária pede ao tio Francisco que não faça isso “ É o seu sobrinho, é do seu sangue e talvez o único familiar que tem”. “É sim! É sim! Mas tem que aprender a respeitar os outros.”, respondeu-lhe o tio. Nisto Macário saí com uma mala tipo baú e a senhora Hilária pede-lhe que fique um pouco mais, pois quer falar-lhe porque há um mal entendido, mas ele não a quer ouvir e caminha em direcção à rua da Madalena onde mora o seu amigo Felisberto, homem este, que andava sempre com chapéu de palha na cabeça. Enquanto isso o senhor Francisco convidava D.ª Hilária para tomar um chá em sua casa o que ela generosamente aceita e muito conversaram, marcando um novo encontro para um passeio ao Dafundo.

Passados alguns meses, a senhora Hilária encontra Macário com a roupa que vestia um pouco suja e amarrotada e vai em direcção dele e procura-lhe o que tem feito para andar assim naquele estado e ele responde-lhe que não tem onde dormir nem que comer e já não tem dinheiro. Já tinha estado em Cabo-Verde onde arranjou fortuna e essa mesma fortuna se gastou para pagar dívidas do amigo de quem ele tinha sido fiador e que estava de casamento marcado com a menina Luísa, mas não sabia o que fazer.

Dona Hilária comenta que seu tio Francisco anda muito triste e abatido desde que ele saiu de casa e recomenda-lhe que vá lhe falar, pois um moço de família não pode andar naquela situação e que seu tio tinha muito orgulho dele porque todos os comerciantes lhe falavam que o seu sobrinho era um homem com honra na palavra. Macário pede desculpa a Dona Hilária pelo passado e que ficava muito feliz se o pudesse acompanhar a casa de seu tio pois seria uma honra para ele e assim seu tio via que já não havia mal entendidos.

Dona Hilária comenta com Macário que, depois de ele se ter ido embora, ela e seu tio tinham ido a vários serões juntos e que ele a pediu em casamento. Macário não disse nada durante o caminho em que acompanhou a senhora até casa de seu tio. Quando chegaram estava o senhor Francisco à porta do armazém, assim que os avistou andou em passos largos ao seu encontro fazendo uma vénia à senhora Hilária e com lágrimas nos olhos abraçou Macário com muita ternura, convidando-o a ocupar o lugar que sempre fora dele, ao que Macário acedeu e perguntando ao tio para quando era o seu casamento.
--Quem te disse que eu ia casar? --Perguntou o tio.
--A sua noiva!
--É verdade e já tenho a data, que será no dia da Nação, 10 de Junho, dia de Camões.

Dona Hilária com um sorriso envergonhado aceitou o casamento desde que Macário fosse o padrinho, o que foi logo afirmativo. Assim uma solteirona e bisbilhoteira acaba por casar com o Sr. Francisco, homem de negócios da Baixa de Lisboa. O casamento fez-se na igreja da Sé, no dia 10 de Junho de 1889.


Casamento de Dona Hilária com o Senhor Francisco



Joaquim Pereira
C.L.C. UC 7 Novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Terra: um Planeta muito Especial

Há vida noutros Planetas?

Num universo, somente na Via Láctea, existem 180 mil sistemas solares idênticos ao nosso. Não existe vid a em nenhum deles? Esta é pergunta que todos nós fazemos, cientificamente nada se pode afirmar.
Segundo uma maioria de cientistas, o único planeta que tem condições de vida é o planeta Terra. Derivado ao afastamento do sol, o que nos dá uma temperatura amena para a existência de água. o líquido mais precioso para a vida, já que nos outros planetas principalmente ,aqueles que estão mais perto do sol é impossível ter água, devido às elevadas temperaturas.

Os que estão para além da terra no mesmo Sistema Solar, também é impossível ter água em estado líquido, devido às baixas temperaturas.

O afastamento da terra perante o sol, faz com que as radiações ultravioletas não atinjam a terra na sua máxima força, pois também elas são filtradas pela camada de ozono, se não fossem filtradas não haveria vida no planeta Terra.

Como já disse a existência de água na Terra no estado líquido é vital para os seres vivos, coisa que ao que parece não existe noutros plan
etas.

Também temos uma atmosfera com oxigénio e dióxido de carbono que é
uma das mais importantes substâncias para a vida, que através das plantas verdes se faz a fotossíntese e daí se liberta o oxigénio necessário a respiração dos seres vivos.












sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Reflexão: Sobre consequências da Modernidade



A descontextualização dos sistemas sociais nas últimas décadas veio alterar o mundo em virtude das características da modernidade.



Derivado às características da modernidade cada vez mais dependemos dos sistemas periciais em diversas áreas. A sociedade cada vez mais precisa de planear metas para um futuro e ter uma visão global sobre esse mesmo futuro.



Senão vejamos a produção desnecessária, que existe com a modernidade, está separada do consumo, porque o único objectivo das empresas é maximizar os seus lucros. O excesso de produção deu origem ao desemprego e há procura de novos meios de vida das famílias, entre elas a deslocação para outras cidades ou mesmo para outros países.



Devido a essa modernidade sem fim, existe uma desigualdade de direitos universais ao invés dos próprios princípios de justiça em que se baseiam as sociedades modernas. Exemplo disso é a fome que existe no mundo e principalmente nos países ditos de terceiro mundo, onde há famílias que não chegam a ter um euro para comprar alimentos e tentam a fuga para uma emigração clandestina que muitas vezes não tem regresso. Enquanto isso há nações que exploram a riqueza nesses países, que pertence a essa gente, mas a lei imposta pelas armas nestas últimas décadas, faz com haja mais pobreza nesses países, o que levará esses povos a seguirem os fundamentalismos religiosos.



Também um aspecto da modernidade é o aquecimento do planeta em que os cientistas alertam, para uma possível catástrofe ecológica assim como o senador Al-Gore nas suas conferências pelo mundo inteiro tem alertado, mas os sistemas políticos de muitas nações tentam esconder, dizendo que não é verdade e até os cientistas têm dúvidas desse aquecimento.



A verdade da modernidade é que o poder político e as grandes fortunas dominam o universo, indepentemente dos lugares e do tempo, porque criaram mecanismos que lhes permitem o exercício do poder de forma descontextualizada.

Joaquim Pereira

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Código Deontológico dos Médicos




Questionário:

1º-Explique o que é um Código Deontológico.
Um código Deontológico, é um conjunto de regras e éticas que estabelece a forma de orientação de uma determinada classe profissional.

2º-Indentifique quem elabora o Código Deontológico dos Médicos.
Quem elabora o Código Deontológico dos Médicos é o concelho Nacional da Ordem dos Médicos.

3º-Diga se concorda com o conteúdo do artigo 5º justifique.
Não concordamos porque, em caso de negligência médica deveriam ser julgados num tribunal de primeira estância.

4º-Enuncie os principais deveres dos médicos consignados no excerto do Capitulo II do Código Deontológico.
Exercer a sua profissão com respeito pelos doentes e da comunidade, sendo esta actividade sem fins lucrativos. Não descriminando ninguém e deve prestar auxílio a qualquer que necessite de assistência independentemente da sua formação especifica ou especialidade.

5º-Refira que obrigação impõe o Art.26º aos médicos.
O médico tem o dever de tratar o doente prestando-lhe os melhores cuidados possíveis suavizando o seu sofrimento, prolongando-lhe a vida com respeito e dignidade a que o ser humano tem direito.

6º-Emita a sua opinião sobre o Art.30º
O médico tem o direito de não praticar qualquer acto que vá contra a sua consciência, moral, religiosa ou humanitária, mas deve sempre recomendar outro colega para prestar essa assistência.

7º-Explique se o nosso Serviço Nacional de Saúde respeita os Art.31º e 34º do Código.
Não. No que respeita aos artigos 31º e 34º o doente tem esse direito, mas na prática não acontece.

8º-Explicite a posição do Código quando à revelação dos prognósticos fatais aos doentes (Artº40º).
No artigo 40º. Nestes casos o médico pode ou não revelar ao doente qual a gravidade do seu estado. Se não esta informação pode ser revelada a um familiar mais próximo. Ou a alguém que o doente tenha indicado.

9º-Emita a sua opinião sobre este assunto.
No grupo há opiniões diferentes. Uns dizem que o doente deve saber o seu diagnóstico outros dizem que não.

10º-Refira que imposição faz o Art.44º aos médicos.
O médico é obrigado a denunciar às autoridades policiais ou às instâncias sociais caso verifique que há indícios de maus tratos ou outros abusos.

11º-Analisando os Artigos 47º; 49º e 50º enuncie:
a) A posição do Código perante o Aborto e Eutanásia.
O código não permite o aborto nem eutanásia, salvo casos especiais. O médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu inicio
b) As situações de excepção que admite.
O médico tem o dever de poupar o sofrimento inútil ao doente, pois este tem o direito a uma morte digna conforme a sua condição de ser humano.
Nos casos de aborto só se houver perigo de vida para a mãe e em caso de deficiência física para o feto, ou em caso de violação.

12º-Descreva que posição tem o Código face:
(Art.51º e Art.52º).
a)Transplantação com remoção de órgãos

Em relação à transplantação de remoção de órgãos a lei diz, que a verificação da morte deve ser feita por dois ou mais médicos, e no dador vivo deve ser-lhe retirado sem causar sofrimento, nem qualquer risco para a vida, nestes casos estão excluídos os deficientes mentais e menores.

b)Transexualidade e Manipulação Genética.

É proibida a cirurgia excepto em casos clínicos com diagnóstico comprovado. É proibido a manipulação genética do ser humano.

13º- Justifique a inclusão do Art.58º neste Código.
No caso de um presidiário o médico deve tratá-lo seja qual for o crime que tenha cometido. Não pode recusar-lhe medicamentos e não para a prática de torturas caso tenha conhecimento da mesma deve denunciar às autoridades.

14º-Explique a interligação entre os Artigos 64º;65º; e 66º.
Em doentes com doenças incuráveis e em face terminal, o ensaio de fármacos nesses doentes, devem apresentar probabilidades de ser útil ao doente sem lhe impor qualquer tipo de sofrimento e encargos desnecessários à sua saúde. O médico responsável não pode ter benefícios económicos. É proibida a investigação que possa prejudicar a vida psíquica, moral ou atentar contra a sua dignidade e integridade.

15º-Explicite a posição da Ordem dos Médicos em relação ao segredo profissional (Artigos 68º;69; e 73).
Fica proibido aos médicos de enviar doentes para fins de diagnóstico a entidade não vinculada a sigilo profissional médico sem que tenha o consentimento expresso e que não implique a revelar o segredo.
Os directores, chefes de serviço e médicos assistentes do doente são obrigados a guardar segredo profissional quer a título individual ou colectivo dos médicos e serviços. Todas as informações deontológicas ficam vedadas a entidades públicas ou privadas.

16º-Relacione o conteúdo do Art.81º com o exercício da medicina privada em Portugal.
O médico não deve cobrar os seus honorários conforme a gravidade da doença e as poses do doente, bem como da região onde vive. “ Não deve fazer o trabalho de mercenário”

17º-Emite a sua opinião sobre o cumprimento do Art.88º.
O médico não deve cobrar comissões ou gratificações pelos serviços prestados, também não pode aceitar quais queres ofertas de entidades comerciais, ligadas à saúde, no entanto é-lhe autorizado a partilhar os honorários, referentes a trabalho de grupo médico dos serviços prestados nas intervenções no âmbito de medicina de grupo.

18º-Elabore uma lista dos deveres sanitários a que os médicos estão obrigados (Art.93º)
1) Em caso de doenças contagiosas, o médico é obrigado a avisar as respectivas autoridades sanitárias.

2) O médico deve certificar-se do óbito, passar a respectiva certidão e mencionar qual a causa da morte.

3) O médico deve participar todos os casos de falecimento.

4) Informar o mais rapidamente possível as autoridades sanitárias das doenças contagiosas que sejam graves e de fácil contágio, bem como as mortes causadas por essa doença, o que nestes casos não fica obrigado a passar a certidão de óbito.

5) Em caso de epidemia havendo um óbito o médico deve isolar o local onde se encontra o cadáver, caso as autoridades sanitárias não estejam presentes.

6) O médico tem de fazer uma profilaxia em caso de epidemia.

7) O médico tem de colaborar com as autoridades evitando que o uso de drogas.

8) O médico tem de informar as autoridades sanitárias em caso de doença contagiosa, e tomar as devidas precauções a fim de evitar sua propagação a terceiros.

9) O médico é obrigado a obedecer sem ir contra à normas deontológicas.



Joaquim Pereira
C.P. UC 4

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Entrevista:

Entrevista:
Sobre uma autobiografia ou o diário

Perguntas:
1ª- Já leu alguma autobiografia? Qual?
2ª- Já alguma vez fez a sua autobiografia ou um diário?
3ª - Como define uma pessoa que faz a sua autobiografia?
4ª- Já leu o diário de Anna Frank? Pensa que era capaz de fazer um diário como o dela, naquela situação?

Entrevistados

Teresinha Rocha - 56 anos de idade
Aluna dos cursos E.F.A.

1ª- Sim. Eça de Queirós
2ª- Sim
3ª- É um Processo da nossa vida
4ª- Não

Pedro Esteves - 30 anos de idade
Aluno dos cursos E.F.A.

1ª- Sim. (Alexandre O’Neill e Bocage para estudo)
2ª- Não
3ª- Mostra a sua personalidade como pessoa
4ª- Sim (já li) Não (não escrevia)

António Rosa
Prof. area de Pra
Mediador da turma G1

1ª- Sim. Várias.
2ª- Sim. Parcialmente
3ª- É um parar para pensar e deflectir
4ª- Sim (já li) Não (não escrevia)

Paula Povoa-26 anos de idade
Prof. (S.T.C.)

1ª- Sim. Anna Frank
2ª- Sim.
3ª- É uma auto expressão de mostrar os sentimentos
4ª- Sim (já li) Não (não escrevia)

Salvador Durão-54 anos de idade
Prof.(C.P.)

1ª- Sim. Várias.
2ª- Sim.
3ª- É um auto-retrato da pessoa
4ª- Sim (já li) Não (não escrevia)

Conclusão:
Da entrevista sobre autobiografia ou diário

Responderam.
Já leu alguma autobiografia?
100% sim
Já alguma vez fez a sua autobiografia?
80% sim
20% não
Como define uma pessoa que faz a sua autobiografia?
Todos deram respostas variadas

É um Processo da nossa vida
Mostra a sua personalidade como pessoa
É um parar para pensar e deflectir
É uma auto expressão de mostrar os sentimentos
É um auto-retrato da pessoa

Pergunta: Já leu o diário de Anna Frank? 80% Respondeu sim 20% não
Pensa que era capaz de fazer um diário como o dela, naquela situação? 100% Respondeu não

Joaquim Pereira
UC 7 Outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Xenofobia e Etnocentrismo



“A criatividade só pode ter origem na diferença...”

Pergunta h)

Etnocentrismo é uma atitude na qual a visão ou avaliação de um grupo social, será sempre baseada nos valores adoptados pelo seu grupo, como referência, como padrão, preconceituosa.

Basicamente, encontramos em tal posicionamento um grupo étnico considerar-se como superior a outro.
A tendência do homem na sociedade é de repudiar ou negar tudo que lhe é diferente ou não está de acordo com suas tendências, costume e hábitos.

Xenofobia quer dizer aversão a outras raças e culturas. Muitas vezes é característica de um nacionalismo excessivo.

A xenofobia é um medo intensivo, descontrolado e desmedido em relação a pessoas ou grupos diferentes, com as quais nós habitualmente não contactamos.


Pergunta J)


Os direitos humanos podem ser entendidos como um conjunto de valores consagrados em instrumentos jurídicos internacionais ou nacionais “Destinados a fazer respeitar e concretizar as condições de vida que possibilitem a todo ser humano manter e desenvolver suas qualidades peculiares de inteligência, dignidade e consciência, e permitir a satisfação de suas necessidades materiais e espirituais”

Joaquim Pereira
C.P. U.C. 7
15 de Outubro de 2008

sábado, 18 de outubro de 2008

Caixa de Pandora



Caixa de Pandora

A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controlo. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.
Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias, alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.
Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes traduções), enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade

Mito

Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.

Origem

Pandora era a filha primogénita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu. Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou

Interpretação

Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo"
A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.
Ele não viveria o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.



Joaquim Pereira http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandora