quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pintores realistas

Jean-Baptiste Camille Corot (26 de Julho de 1796 – 22 de Fevereiro de 1875) foi um pintor realista francês.
Filho de uma família de comerciantes abastados, Jean-Baptiste Camille Corot, teve uma infâcia confortável e estável, tendo trabalhado numa loja do pai. Corot fez seus estudos na cidade de Rouen, onde foi hospedado pela família Sennegon, uns vendedores de tecidos, amigos do seu pai.
Denis Sennegon casou-se com a irmã de Camille Corot, Annette-Octavie








Millet (4 de Outubro, 1814– 20 de Janeiro, 1875) Pintor romântico e um dos fundadores da Escola de Barbizon na França rural. É conhecido como percursor do realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais.
Junto com
Courbet, Millet foi um dos principais representantes do realismo europeu surgido em meados do século XIX. Sua obra foi uma resposta à estética romântico, de gostos um tanto orientais e exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes trabalhadoras.
Millet era filho de um latifundiário, nascido na vila de
Gruchy, em La Hague, na Normandia. Recebeu suas primeiras aulas de pintura em 1834, no estúdio dos pintores Paul Dumouchel, Jérome Langlois e Chevreville, em Cherbourg. Mudou-se depois para Paris, em 1838, onde continuou sob a orientação do pintor Paul Delaroche, dedicando-se a estudar os grandes mestres do Louvre, principalmente Giorgione, Michelangelo e Poussin. O início de sua carreira como artista foi muito difícil. Precisava ganhar a vida pintando quadros a pastel no estilo rococó.
Após 1840, decide abandonar o Academismo e fica sob a influência de
Daumier. Nessa época consegue se apresentar pela primeira vez no Salão de Paris e conhece os pintores Théodore Rousseau e Constant Troyon, que o influenciaram a mudar-se para o campo. Ele acabou indo para o povoado de Barbizon. Lá viveria toda a sua vida, longe da cidade que detestava e pintando seus célebres quadros de camponeses, que tantas críticas despertaram entre os conservadores franceses. Em 1849 abdica definitivamente de Escola de Barbizon para se dedicar por inteiro às suas representações de trabalhadores rurais das mais diversas áreas.
Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais para alguns, exageradamente piegas para outros, mas a verdade é que as obras de Millet em nenhum momento suscitaram indiferença. Na tepidez de seus ocres e marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. Alguns temas eram tratados talvez com um pouco mais de sentimentalismo do que outros. No entanto, é nos pequenos gestos que se pode descobrir a capacidade de observação deste grande pintor. Exemplo disso é sua famosa tela Angelus (1859), hoje no Louvre.



Charles-François Daubigny (Paris, 15 de fevereiro de 1817 - 19 de fevereiro de 1878) é um dos alunos da Escola de Barbizon e considerado um importante precursor do Impressionismo.
Daubigny nasceu em uma família de pintores e foi introduzido à arte por seu pai, Edmond François Daubgny, e também por um tio, o miniaturista Pierre Daubigny.
Foi fortemente influenciado pelo movimento realista realizado entre 1830 e 1870 na vila de Barbizon (perto da Floresta de Fontainebleau, na França) - a "escola de Barbizon" - tornando a natureza o assunto principal de suas obras. Seus melhores quadros foram pintados entre 1864 e 1874, e consistiam em sua maioria de cenários cuidadosamente definidos com árvores, rios e alguns patos.





Gustave Courbet (Ornans, 10 de Junho de 1819 — La-Tour-de-Peilz, 31 de Dezembro de 1877) foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação directa. Esta busca da verdade é transpostapara a tela em pinceladas espontaneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.






Giovanni Fattori (Livorno, 6 de Setembro de 1825 - Florença, 30 de Agosto de 1908) foi um pintor italiano.
Sua obra domina a produção artísitca so século XIX na Itália. Aluno da Academia de Belas-Artes de Florença entre 1846/48, Fattori tornou-se, em 1855, promotor do movimento dos Macchiaioli (os tachistas, jovens contestadores da tradição neoclássica e romântica). Reunidos no Café Michelangelo de Florença, o grupo incluía, além do próprio Fattori, Serafino de Tivoli,
d'Ancona e Puccinelli.
Seu protesto aparece como uma revolução libertadora que reclamava o direito à realidade, à luz, à emoção direta sobre a natureza. Abandonou então o estilo acadêmico em benefício da liberdade de expressão. Assim, substituiu os grandes quadros de batalhas (como O campo italiano após a batalha de Magenta, de 1861) por cenas da vida militar, cheias de potência e rudeza insólitas na época e por paisagens.
Em 1875 foi para Paris, onde ficou admirado com os impressionistas, sem desviar-se, contudo, de seu caminho artístico. O tachismo serviu ao seu temperamento: permitiu-lhe animar e dramatizar os vastos espaços e conciliar a estrutura da superfície pictórica com a fugacidade da emoção.
Pintor de força totalmente itálica, Fattori soube ligar, em suas melhores obras, liberdade de toque, rigor de construção e solidez de matéria, fazendo assim uma síntese realista. Em sua independência, foi precursor do Impressionismo.



Anton Rudolf Mauve ( Zaandam 18 de setembro de 1838 — 5 de fevereiro de 1888) foi um pintor realista neerlandês cujo trabalho influenciou muito cedo o primo Vincent van Gogh
Mauve nasceu numa famíla de um pastor batista, que foi enviado a Haarlem um ano após o nascimento de Anton. Seu trabalho prematuro pode ser atribuído à escola Hague. Quando Mauve mudou-se para Laren em 1886, foi um dos fundadores da escola Laren, junto com Jozef Israëls e Albert Neuhuys.
Muito do trabalha de Anton mostra pessoas e animais ao ar - livre. Em seu passeio matutino no Rijksmuseum são vistos cavaleiros na costa do mar longe do espectador montando. Um detalhe não convencional - cavalos no primeiro plano - atestam seu compromisso com o realismo. E de fato ele é principalmente conhecido por pinturas de camponeses trabalhando nos campos, e especialmente cenas de pastoreio de ovelhas. Suas pinturas de rebanhos de ovelhas eram especialmente populares entre burgueses estadonidenses.

Textos e fotografias retirado da wikipedia
Joaquim Pereira
C.L.C. U.C. 7 Novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Reflexão: Economias de Mercado e de Direcção Central


Ao estudar esta matéria das economias de mercado e de direcção central fiquei a compreender mais o mercado dos negócios do mundo em que vivemos, pois com a curiosidade, foi ver vários sites para compreender as duas vertentes de economia.
Economia de Mercado: É um sistema económico, político e social no qual os agentes económicos (empresários), proprietários dos meios de produção permitem que esta produção seja comercializada num mercado, onde as transacções são de natureza monetária. A Economia de Mercado, segundo seus defensores, é o meio mais eficiente e eficaz de prosperidade, desenvolvimento e eliminação de pobreza nas sociedades. Nesta economia o trabalhador recebe um ordenado pelo seu trabalho de produção sendo os lucros dessa mesma produção, para entidade patronal que por sua vez tem que pagar impostos ao Estado, assim como o trabalhador também devolve uma percentagem do seu ordenado, com o benefício de ter uma segurança social que lhe dá garantidas quando está doente ou na sua velhice ter uma reforma. Apesar de ser economia de mercado o governo acaba por ter interferência nessa economia, principalmente nos países do sul da Europa.

Na economia de mercado o empresário, emprega algum desses lucros na compra de nova tecnologia, a fim de rentabilizar a empresa com menos mão-de-obra, e poder obter mais lucros.

Economias de Direcção Central. É um sistema económico que assenta no exercício de todas as decisões de carácter económico por uma única entidade, o Estado. Este constitui-se, portanto, como a autoridade que fiscaliza toda a economia e todos os meios de produção, estipulando os salários, preços, maquinaria a utilizar, selecção de operários, clientes e fornecedores, colocando os objectivos a atingir os mínimos de produção (normalmente falseados pelas empresas). Estas condições geram uma situação irrealista e um profundo desequilíbrio económico. Como consequência deste regime de economia centralizada a qualidade decresceu, as quantidades declaradas muitas vezes são irreais e acumulam prejuízos devido à maquinaria e às matérias-primas utilizadas aos quais não é dado o uso adequado. Na economia de direcção central os trabalhadores estão sempre protegidos pelo Estado quer na saúde ou na educação, esta economia já pouco existe devido ao fim dos regimes socialistas (excepto a Republica da China e a Coreia do Norte).
Nos últimos anos a economia de mercado tem dado resultados negativos e que tem originado desemprego na zona da União Europeia, devido há importação de produtos do mercado asiático, ai os governos tem que intervir com meios que estejam ao seu alcance. Injectando dinheiro ou dando benefícios a esses empresários a fim de evitar prejuízos maiores, como seja o desemprego.
A isto poderemos chamar Economia Mista.

Joaquim Pereira S.T.C U.C 7
Novembro de 2008


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Desvantagens na exportação de lixo tóxico




1º Os custos com essa exportação para um país como o nosso que tem fracos recursos, não trazem vantagens. De qualquer maneira, o impacto também vai ser negativo para esses países, quer pela via de queima ou por aterros.

2º Os perigos que há com o transporte desses resíduos quer por via marítima em caso de acidente como aconteceu no mar da Galiza ou terrestre ao passar pelas cidades pode causar acidentes como já tem acontecido e põe em risco a vida dessas populações. Quando transportados de forma imprópria, por ocasião de vazamentos acidentais ou quando dispostos de forma inadequada, os resíduos tóxicos podem provocar sérios problemas de saúde e até a morte, e envenenar a água e o solo por vários anos.

Este foi o resultado do transporte de resíduos para outro país por via marítima.

Vinte anos após os primeiros escândalos de exportação de resíduos tóxicos para os países em desenvolvimento, como o demonstrou a trágica ocorrência na Costa do Marfim, o pesadelo continua apesar das medidas tomadas a nível internacional. E a este pesadelo acresce ainda o combate para pôr cobro a este tráfego, lucrativo e ao mesmo tempo assassino, nomeadamente entre Estados ACP e a UE.

Os danos são consideráveis, o cálculo realizado pelo Ministério da Saúde da Costa do Marfim enumerava 10 mortos, 69 hospitalizações e mais de 100 mil consultas médicas de pessoas intoxicadas pelas emanações destes resíduos tóxicos: 528 toneladas de um coquetel fatal à base de petróleo, sulfureto de hidrogénio, soda cáustica e fenóis. E isto sem que, em finais de 2006, tenha sido finalizado o cálculo do prejuízo total, que inclui igualmente a poluição dos lençóis freáticos, das águas da lagoa Ebrié, dos peixes e dos produtos agrícolas provenientes dos lugares contaminados, bem como as indemnizações devidas às vítimas e aos produtores em causa.

3º Não sabemos o que é feito com esse lixo, depois de exportado não sabe se há uma comissão científica para acompanhar todo o desenvolvimento da destruição desse lixo por isso mais tarde pode ser-nos prejudicial.

4º Ao não ser queimado no nosso país tem a desvantagem de não produzir energia através do calor que podia ser um factor útil para um país com escassos recursos energéticos como o nosso que procura alternativas ao petróleo (Pois gastaríamos alguns milhões de euros para fazer edifícios de raiz para a incineração desses resíduos, mas mais tarde era rentabilizado). Já há carros que andam com o óleo alimentar que depois de recolhido é valorizado e entregue as juntas de freguesia como foi o caso da Ericeira, se o exportassem ficaria a ser uma desvantagem para o nosso país.

.5º Ao ser exportado deixa de criar postos de trabalho em Portugal (nas empresas que fazem a recolha e escolha desse lixo e que enviam para queima aquele que não pode ser reciclado). E muito desse lixo tem aproveitamento após a sua reciclagem, muito dele para fertilizantes e outro para fazer novas peças ( caso dos produtos metálicos, que após a sua fundição).

RECEPÇÃO DE RESÍDUOS

Chegados às nossas instalações os resíduos são separados por tipologia e encaminhados para os Vazadouros, Aterros e Centros de Reciclagem apropriados.
A madeira, o papel/cartão, o vidro, o plástico são cuidadosamente separados (escolhidos) acondicionados e depois transportados ao centro de reciclagem, para a valorização, reutilização quando possível.

A sucata (metais, ferro, etc.) é transportada para o centro autorizado para a sua recepção e posteriormente encaminhada á Siderurgia.

Aos entulhos, lamas e terras é efectuada uma recolha selectiva, posteriormente são levados para o aterro de resíduos inertes correspondente.

Os lixos banais não valorizáveis estão sujeitos também a uma recolha mas indiferenciada em contentores que depois são encaminhados para a incineradora ou aterro sanitário.

6º Outra desvantagem é a burocracia necessária para essa exportação, implica uma espera prolongada de autorização o que pode ser também prejudicial devido ao tempo de demora em que o lixo fica a céu aberto, o que pode demorar meses. Ou então ser transportado clandestinamente sem documentação e sem segurança alguma.

As desvantagens de não exportar para os outros países o lixo, trás vantagens para o nosso. Cada um que trate o seu lixo, começando na nossa casa.

(Não metas à porta do outro aquilo que é prejudicial para ti)
Começa já a reciclar.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Retrato Biográfico:A senhora Dona Hilária

Naqueles serões em que se reunia a pequena e média burguesia e a onde Macário tinha estado num desses serões, em casa da Sr.ª D. Maria da Graça.
Só que desta vez a reunião é em casa de Dona Vilaça e a onde Macário também foi convidado a estar presente. Nela também se encontravam as irmãs Hilária. A mais velha senhora que tinha sido aia da Senhora da Casa da Mina e por isso acompanhava nas festas da alta sociedade, tinha sempre relatos dessas festas para contar a sua história e que todos gostavam de ouvir. Ela era uma senhora de meia-idade com cabelos grisalhos, olhos azuis-claros com uma estatura acima média o seu vestuário deslumbrava perante os presentes nas festas para que era convidada, é uma mulher muito faladora e com uma voz serena quando relatava os acontecimentos que tinha presenciado nas casas da alta burguesia aquando acompanhava a senhora da Casa da Mina.

Foi o caso da primeira reunião em casa da Sr.ª D. Maria da Graça em que ela se apercebe dos olhares que Macário deitava a menina Luísa viu ali um homem apaixonado, conhecendo ela família Vilaça, comentou com sua irmã a pobre sorte do Macário.

Mas neste segundo serão em que Macário é convidado, onde também estava presente Dona Hilária e sua irmã, todos falam uns com os outros mas Macário só tem olhos para Luísa enquanto isso D. Hilária não tira os olhos daquele casal, onde se via um homem a morrer de amores pela sua dama, enquanto falavam Macário rolava com uma moeda de ouro em cima duma mesa Dona Hilária olhava para Macário, cochichando com sua irmã quando se ouve um alarido, pois a moeda que Macário estava ropiando tinha desaparecido pelo regaço de sua dama. Todos procuravam a moeda incluindo o beneficiado (padre) excepto Luísa que erguera para sacudir o seu longo vestido todo bordado, a senhora Hilária mantinha-se em pé sem tirar os olhos daquela donzela, por quem Macário era apaixonado. Todos procuram mas ninguém encontrou a moeda, mas também ninguém a ouviu o tilintar da moeda Dona Hilária com um olhar sereno observava o desfecho deste caso sabendo ela quem tinha ficado com a moeda, mas calou-se não fossem os convidados pensar que ela estava a fazer injurias, e assim terminou este serão pouco afortunado para Macário.

Certo dia foi Dona Hilária à loja do Sr. Francisco e encontrou-se por acaso com ele e contou-lhe que o sobrinho estava apaixonado pela filha de Dona Vilaça, aí o tio de Macário ficou zangado, porque dizia que tanto a filha como a mãe não passavam de umas ” rameiras” e que enquanto o sobrinho estivesses em sua casa ele, não ia deixar que ele casa-se com a menina Luísa. O tio Francisco comentou com Dona Hilária que mulher daquelas não entra na família.

Quando Macário pediu autorização ao tio para casar com a menina Luísa, o tio disse logo com um abanar de cabeça: não! E se mais alguma vez tocasse no assunto podia seguir a vida por conta própria. Macário revoltado com as palavras do tio saiu da casa com um bater de porta.
E tudo isto por causa da intrusa Dona Hilária uma grande bisbilhoteira.

No dia seguinte, depois de andar toda a noite na rambóia lá para os lados do Terreiro do Paço, Macário volta aos armazéns do tio Francisco e encontra D.ª Hilária a falar com ele e aí apercebe-se como o tio soube do romance que tinha com a menina Luísa. Começou a discutir com a senhora Dona Hilária e o tio, perante as ofensas do sobrinho, manda-o pedir desculpas o que Macário recusa. O tio, como pessoa de bem e conhecido como pessoa de respeito, manda Macário arrumar as seus pertences e sair de sua casa porque tinha manchado a sua honra. Dona Hilária pede ao tio Francisco que não faça isso “ É o seu sobrinho, é do seu sangue e talvez o único familiar que tem”. “É sim! É sim! Mas tem que aprender a respeitar os outros.”, respondeu-lhe o tio. Nisto Macário saí com uma mala tipo baú e a senhora Hilária pede-lhe que fique um pouco mais, pois quer falar-lhe porque há um mal entendido, mas ele não a quer ouvir e caminha em direcção à rua da Madalena onde mora o seu amigo Felisberto, homem este, que andava sempre com chapéu de palha na cabeça. Enquanto isso o senhor Francisco convidava D.ª Hilária para tomar um chá em sua casa o que ela generosamente aceita e muito conversaram, marcando um novo encontro para um passeio ao Dafundo.

Passados alguns meses, a senhora Hilária encontra Macário com a roupa que vestia um pouco suja e amarrotada e vai em direcção dele e procura-lhe o que tem feito para andar assim naquele estado e ele responde-lhe que não tem onde dormir nem que comer e já não tem dinheiro. Já tinha estado em Cabo-Verde onde arranjou fortuna e essa mesma fortuna se gastou para pagar dívidas do amigo de quem ele tinha sido fiador e que estava de casamento marcado com a menina Luísa, mas não sabia o que fazer.

Dona Hilária comenta que seu tio Francisco anda muito triste e abatido desde que ele saiu de casa e recomenda-lhe que vá lhe falar, pois um moço de família não pode andar naquela situação e que seu tio tinha muito orgulho dele porque todos os comerciantes lhe falavam que o seu sobrinho era um homem com honra na palavra. Macário pede desculpa a Dona Hilária pelo passado e que ficava muito feliz se o pudesse acompanhar a casa de seu tio pois seria uma honra para ele e assim seu tio via que já não havia mal entendidos.

Dona Hilária comenta com Macário que, depois de ele se ter ido embora, ela e seu tio tinham ido a vários serões juntos e que ele a pediu em casamento. Macário não disse nada durante o caminho em que acompanhou a senhora até casa de seu tio. Quando chegaram estava o senhor Francisco à porta do armazém, assim que os avistou andou em passos largos ao seu encontro fazendo uma vénia à senhora Hilária e com lágrimas nos olhos abraçou Macário com muita ternura, convidando-o a ocupar o lugar que sempre fora dele, ao que Macário acedeu e perguntando ao tio para quando era o seu casamento.
--Quem te disse que eu ia casar? --Perguntou o tio.
--A sua noiva!
--É verdade e já tenho a data, que será no dia da Nação, 10 de Junho, dia de Camões.

Dona Hilária com um sorriso envergonhado aceitou o casamento desde que Macário fosse o padrinho, o que foi logo afirmativo. Assim uma solteirona e bisbilhoteira acaba por casar com o Sr. Francisco, homem de negócios da Baixa de Lisboa. O casamento fez-se na igreja da Sé, no dia 10 de Junho de 1889.


Casamento de Dona Hilária com o Senhor Francisco



Joaquim Pereira
C.L.C. UC 7 Novembro de 2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Terra: um Planeta muito Especial

Há vida noutros Planetas?

Num universo, somente na Via Láctea, existem 180 mil sistemas solares idênticos ao nosso. Não existe vid a em nenhum deles? Esta é pergunta que todos nós fazemos, cientificamente nada se pode afirmar.
Segundo uma maioria de cientistas, o único planeta que tem condições de vida é o planeta Terra. Derivado ao afastamento do sol, o que nos dá uma temperatura amena para a existência de água. o líquido mais precioso para a vida, já que nos outros planetas principalmente ,aqueles que estão mais perto do sol é impossível ter água, devido às elevadas temperaturas.

Os que estão para além da terra no mesmo Sistema Solar, também é impossível ter água em estado líquido, devido às baixas temperaturas.

O afastamento da terra perante o sol, faz com que as radiações ultravioletas não atinjam a terra na sua máxima força, pois também elas são filtradas pela camada de ozono, se não fossem filtradas não haveria vida no planeta Terra.

Como já disse a existência de água na Terra no estado líquido é vital para os seres vivos, coisa que ao que parece não existe noutros plan
etas.

Também temos uma atmosfera com oxigénio e dióxido de carbono que é
uma das mais importantes substâncias para a vida, que através das plantas verdes se faz a fotossíntese e daí se liberta o oxigénio necessário a respiração dos seres vivos.